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Nos últimos tempos, é bem provável que você já tenha escutado o termo “resiliência” por aí. Essa é uma das palavras da moda da atualidade, sendo utilizada para legendas de fotos nas redes sociais, tatuagens simbólicas e muito mais. Mas e se nós dissermos que ela também é um conceito muito importante para o desenvolvimento infantil?A resiliência infantil é uma habilidade socioemocional muito importante para o desenvolvimento das crianças de todas as idades. Ao desenvolvê-la, o(a) pequeno(a) poderá se tornar um adolescente e, posteriormente, um adulto muito mais seguro de si e capaz de exercer a sua cidadania de forma completa.Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura, tire as suas dúvidas sobre o conceito de resiliência e saiba como ajudar as crianças a desenvolvê-la de forma natural ao longo de suas vidas. Vamos lá!
O que é resiliência?
Em primeiro lugar, é preciso compreender o significado dessa palavra e, consequentemente, dessa competência socioemocional.A origem da palavra vem do latim “resilire”, cujo significado tem a ver com o ato de “recuar”. Para a Física, o termo tem relação com a capacidade que os corpos têm de retornar à sua forma original após serem deformados por uma força elástica.E no quesito emocional? Para isso, a resiliência está relacionada à habilidade humana de lidar com as adversidades. Ao longo de nossas vidas, somos modificados por diversas forças que não estão sob nosso controle. Quando conseguimos nos adaptar a essas mudanças e persistir sem que a nossa “forma” seja alterada, somos considerados resilientes.
Qual é a importância do desenvolvimento da resiliência infantil?
Trabalhar essa habilidade ainda durante a infância é uma atitude vantajosa para o(a) pequeno(a) em formação. Confira alguns benefícios a seguir!
Ajuda a pensar bem antes de agir
O primeiro ponto de destaque nos benefícios da resiliência infantil está na capacidade de pensar bem antes de agir. Pessoas resilientes são mais calmas e conseguem calcular melhor os seus movimentos, sem agir por impulsividade ou no calor dos momentos.
Facilita a construção de boas relações
Outra vantagem está na construção de boas relações. Pessoas calmas e que não saem agindo por impulso costumam ser, também, mais propensas a desenvolver relacionamentos duradouros em todas as esferas das suas vidas. Também são mais aptas a conversar e resolver conflitos sem partir para a discussão.
Melhora a comunicação
A comunicação é um dos pontos fortes dos que são resilientes. Eles costumam resolver tudo com o diálogo, estando sempre abertos a entender a mente do seu interlocutor e buscar soluções que sejam vantajosas para ambos. São pessoas tranquilas e diplomáticas, mas ainda assim fortes e decididas.
Diminui a chance de erros
Errar é humano e todos vamos cometer erros ao longo da nossa jornada. No entanto, pessoas resilientes costumam pensar com mais tranquilidade e não agem por antecipação, lembra? Por isso, estão menos propensas a ter equívocos consideráveis.
Ajuda na adaptação
Ao longo das nossas vidas, passaremos por situações que estão bem além do que podemos controlar. Isso pode trazer mudanças substanciais em nossas rotinas e até mesmo nos planos. Resilientes são aqueles que conseguirão pegar limões e transformá-los em limonada, sem perder a esperança.
Permite que a pessoa lide melhor com frustrações
Outro ponto inevitável em nossas vidas é a frustração. Precisamos saber lidar com “nãos”, com situações que não saem como esperamos e até mesmo com o fracasso, em alguns momentos. A resiliência está aí para nos ajudar a não ficarmos derrubados quando algo der errado!
Cria indivíduos mais persistentes
Além de nos ajudar a lidar com frustrações e nos adaptar às novas realidades, a resiliência permite que possamos manter a esperança sempre viva e a determinação também. Assim, essas pessoas não costumam desistir fácil, sendo do tipo que sacode a poeira e dá a volta por cima.
Favorece a autoestima e a autonomia
Por fim, indivíduos resilientes sabem do que são capazes (sem tender à arrogância) e são seguros para realizar as suas tarefas sozinhos. Autoestima e autonomia estão no DNA dessas pessoas.
Como estimular a resiliência infantil?
Se você deseja que o(a) seu(sua) filho(a) seja uma criança e, futuramente, um adulto resiliente, é preciso colaborar! Confira algumas dicas para tornar isso possível.
Promova o diálogo
Uma das formas de trabalhar essa questão é sempre colocar o diálogo em primeiro lugar. Priorizar a conversa é uma estratégia interessante para desenvolver várias competências da criança, sendo a resiliência uma das principais.
Ensine a empatia
Ser empático é um dos caminhos para ser resiliente. Se sensibilizar com a dor do próximo nos ajuda a entender os nossos próprios limites, além de nos conectarmos mais com nós mesmos e com as outras pessoas.
Incentive a positividade
Pais e responsáveis que desejam estimular a resiliência infantil precisam ser positivos. Mostrar que tudo vai ficar bem é um dos passos mais importantes para que as crianças saibam como se adaptar às mais diversas situações.
Demonstre apoio
Outra forma de mostrar que tudo vai ficar bem é demonstrando apoio nos momentos difíceis da vida da criança. Isso vale tanto para arranhões no joelho após uma queda ou decepções mais complexas. Esteja lá por ela e ela entenderá que tudo é uma fase.
Conte com o apoio da escola
Por fim, é extremamente importante que os pais e responsáveis contem com o apoio da escola para o desenvolvimento de competências socioemocionais, como a resiliência. Sendo assim, priorize instituições que levem esse assunto a sério e trabalhem esses pontos em sua metodologia de ensino.Gostou de saber mais sobre a resiliência infantil? Esperamos que sim! Agora, você pode começar a trabalhar essa questão com os seus filhos e ajudá-los a se tornarem adolescentes e adultos resilientes e com uma boa inteligência emocional. O trabalho começa agora mesmo!Para continuar recebendo dicas e informações como essas, você pode nos seguir nas redes sociais! Por lá, trazemos um montão de publicações com o objetivo de ajudá-lo na criação dos seus bens mais precisos. É possível nos encontrar no Facebook, no Instagram, no FlickR e no YouTube. Até a próxima!
