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Quer trocar a escola do seu filho? Saiba se este é o momento certo.

Qual pai ou mãe nunca se questionou sobre as escolhas que faz para a vida de seus filhos? Sabemos que quando o assunto é trocar de escola as preocupações atingem dimensões ainda maiores, especialmente se a criança está passando por algum tipo de problema no ambiente de ensino, como episódios de bullying ou baixo rendimento escolar.

Antes de tomar qualquer atitude, é importante avaliar algumas questões com muita cautela e cuidado. Há casos em que as mudanças são muito bem-vindas e até necessárias, mas em outros, podem gerar sentimentos de medo, insegurança e ansiedade nos pequenos.

É importante pensar bastante antes de decidir se o filho deve trocar de escola ou não. Como saber, então, qual é o momento certo? Neste conteúdo, explicaremos o que você deve considerar na hora de fazer essa decisão, além de sugerir algumas questões a serem feitas para uma transição tranquila. Siga a leitura!

Analise a proposta pedagógica

A proposta pedagógica é a identidade da escola. Portanto, avaliar atenciosamente esse aspecto é primordial para entender se a metodologia de ensino está de acordo com o perfil da criança e os anseios dos pais.

Existem várias metodologias de ensino no Brasil: Tradicional, Construtivista e Waldorf são algumas das mais comuns. Logo, cabe aos pais buscar informações sobre cada uma, a fim de verificar qual está alinhada aos valores da família.

Para ter uma boa ideia sobre como funciona o método educativo do colégio, vale a pena conversar diretamente com coordenadores e professores, solicitando exemplos de atividades que são realizadas no dia a dia. Pedir a opinião de outros pais de alunos também pode ajudar nesse momento.

Avalie o espaço físico

Tão importante quanto a proposta pedagógica é o espaço físico oferecido pelo colégio. Aspectos como limpeza, organização, dimensão e segurança do local devem ser considerados, mas não basta prestar atenção somente neles.

Lembre-se de que o ambiente físico da escola é um espaço educativo. Sendo assim, a instituição de ensino deve demonstrar preocupação e se empenhar em oferecer um ambiente favorável ao aprendizado e ao desenvolvimento integral do ser humano. Além disso, precisa contribuir para a interação e a troca de saberes entre os educandos.

A infraestrutura escolar pode ser um fator determinante para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Isso porque, além de propiciar um espaço convidativo para a sociabilidade das crianças, permite que os professores e demais colaboradores sintam-se motivados a realizar um bom trabalho.

Pondere sobre a localização

Morar em uma cidade grande tem lá seus benefícios, mas também não deixa de ter os seus problemas. Se para os adultos, encarar o trânsito é exaustivo e fatigante, imagine para as crianças.

Percorrer uma longa distância entre a casa e o colégio ou enfrentar, com frequência, vias de grande circulação de pessoas e veículos pode prejudicar o aproveitamento do estudante. Sem contar na possibilidade de o seu filho desenvolver uma ansiedade em razão do estresse cotidiano. Por isso, esse é um motivo frequente para trocar de escola.

A localização também influi no bolso e no acompanhamento dos pais. Se a instituição está perto de casa, os custos de locomoção são reduzidos e fica mais fácil atender a chamados de emergência, caso ocorram.

Reflita sobre os valores da família

Os valores éticos e morais da escola devem estar em consonância com as crenças da família. Em outras palavras, é de fundamental importância que os pais se vejam representados naquilo que é transmitido diariamente aos seus filhos dentro do ambiente escolar. Considere não apenas o corpo docente em sala de aula, mas todos os colaboradores da instituição.

Um exemplo: se para vocês, enquanto valor de família, a formação humana e cristã se destaca como essencial, não adianta matricular o filho em um colégio que não se preocupa com isso. Portanto, pode ser o momento de avaliar a possibilidade de trocar de escola.

É indispensável fazer ponderações sobre esse critério. Afinal de contas, necessário ter sempre em mente que a qualificação dos educadores permite que eles possam conduzir as aulas para finalidades estritamente pedagógicas.

Conheça a opinião e os sentimentos da criança

Estimular o diálogo é sempre a melhor saída, em especial quando se trata de um assunto tão delicado quanto uma provável mudança de colégio. Algumas situações podem ser facilmente contornadas com uma simples conversa. Se esse for o caso, basta mostrar abertura e disposição a ouvir seu filho sem julgamentos. Caso a situação se agrave, pense na possibilidade de trocar de escola.

Quando a criança é menor, ela pode até não conseguir se expressar de maneira clara. No entanto, é possível identificar quando ela está triste ou descontente, principalmente quando são identificadas transformações em seu comportamento ou quando apresentar uma queda repentina em seu interesse e rendimento escolar.

Se o seu filho apresenta alguma queixa ou demonstra estar desanimado, procure investigar a fundo o que está havendo. Às vezes, o aluno não se sente mais estimulado pela escola, e isso acaba refletindo negativamente em seu desempenho. Ele também pode estar passando por uma situação recorrente de bullyinge não sabe como agir.

Escutá-lo com atenção ajudará você a tomar a melhor decisão em relação a todos os envolvidos. Em alguns casos, um acompanhamento psicológico pode colaborar para a criança, ou o adolescente, delinear melhor as suas emoções e enfrentar as situações que o afligem.

Considere a saúde do seu filho

Mudança brusca de comportamento, dificuldade de concentração, desânimo, queda no rendimento escolar, bloqueios de aprendizagem, distúrbios do sono, falta de interesse nas aulas. Esses são alguns dos sintomas que podem apontar que o seu filho enfrenta problemas de sociabilidade na atual escola, mas podem também ser indicativos de distúrbios de ordem neurológica.

Especialistas afirmam que entre os transtornos neurológicos que afetam a aprendizagem das crianças e adolescentes, os mais comuns são:

  • transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
  • déficit de processamento auditivo (DPA);
  • dislexia e os categorizados como discalculias (problemas que interferem no raciocínio lógico).

Quanto antes esses distúrbios forem detectados, melhor. O diagnóstico precoce colabora para o desenvolvimento integral das crianças, pois o tratamento atua em duas frentes: a intelectual, buscando a resolução do problema específico de aprendizagem; e a psicológica, fortalecendo a dimensão emocional dos pequenos e combatendo estigmas.

É necessário atentarmos para essa segunda dimensão do problema, porque as crianças que têm transtornos neurológicos, em geral, introjetam uma série de opiniões negativas sobre si mesmas que ouviram de colegas e até de educadores. A vida escolar e o futuro delas tornam-se ainda mais dificultosos quando enfrentam preconceitos e estigmas relacionados à sua capacidade intelectual.

Pais, professores e toda a equipe escolar devem estar atentos aos sinais que indicam um possível transtorno neurológico e buscar orientação e tratamento médico quanto antes. Considere também que a escola de seu filho esteja em consonância com os princípios de uma educação inclusiva, isto é, preparada para atender às necessidades (especiais ou não) de todos os seus alunos.

Pesquise sobre a metodologia da escola

Quando falamos de educação para crianças, não podemos nos esquecer da metodologia de ensino. Longe de ser uma preocupação exclusiva da equipe pedagógica, esse ponto revela, aos familiares, como acontece a relação entre alunos e professores. A necessidade de trocar de escola parte muitas vezes de uma incompatibilidade nesse requisito.

A metodologia é o direcionamento que professores e demais integrantes da gestão pedagógica utilizam para abordar os assuntos em sala de aula e promover atividades extracurriculares. O objetivo é ajudar o aluno a explorar habilidades importantes para o seu desenvolvimento físico, intelectual e socioemocional.

Cada professor tem o seu estilo de ensino e usa determinadas ferramentas para cumprir seus objetivos com os alunos, por exemplo, filmes, slides, animações e vídeos no YouTube. A soma dessas diferentes abordagens molda a forma como a escola objetiva compartilhar seus conhecimentos aos estudantes.

Quando a metodologia é baseada na educação humanizada, a interação em sala de aula tende a gerar menos conflitos e cobranças. Seus filhos devem sentir que a escola é um lugar acolhedor e propício para o aprendizado. Quando a preocupação por conta das avaliações afeta a saúde mental, transformando-se em pressão e estresse, por exemplo, há algo de errado.

Pergunte como seus filhos se sentem em relação às avaliações e ao julgamento dos professores. A educação deve ser encarada seriamente, mas nunca gerar transtornos a quem dela mais se beneficia: os alunos. Também converse com a direção da escola, pesquise suas prioridades e valores quanto à educação.

Acompanhe a relação da escola com a família

É natural que a responsabilidade com os estudos se torne um compromisso na vida de uma criança quando ocorre uma estreita parceria entre família e escola. Cabe à instituição construir e manter canais que tornem essa interação não só possível, mas frequente na educação dos filhos.

Alguns indícios podem revelar uma comunicação falha e despertar a necessidade de trocar de escola. Basicamente, os familiares não devem se esforçar bastante para conseguir se comunicar com professores e demais integrantes da gestão pedagógica.

Esses profissionais devem ser acessíveis para falar com os responsáveis pelos alunos e esclarecer dúvidas sobre rendimento, metodologias, horários, entre outras questões. Reuniões propostas pela própria escola são espaços dedicados a esse tipo de interação, mas a facilidade na comunicação deve ocorrer sempre que os familiares precisarem.

Priorize a qualificação dos professores

Esse é um critério mais subjetivo que questões relacionadas à infraestrutura da escola, por exemplo. Contudo, professores qualificados e que estão sempre em busca de novas formações melhoram continuamente suas práticas em sala de aula — não só em relação às metodologias, mas também ao trato com os alunos.

Inclusive, a qualificação dos professores é um dos fatores que melhoram a reputação da escola. Os próprios alunos reconhecem quando os professores, longe de serem indisciplinados, conseguem dar boas aulas e compartilhar os conteúdos das melhores maneiras.

Portanto, vale a pena ouvir os seus filhos e responsáveis por outros alunos sobre esse assunto. Converse com eles para saber se a desqualificação dos professores é um problema pontual ou uma regra que se estende à equipe inteira. Se esse for o caso, talvez a melhor solução seja trocar de escola.

Pense na adaptação

Se depois de pesar todos esses aspectos apresentados, você concluir que chegou o momento do seu filho trocar de escola, o próximo passo é pensar em sua adaptação ao novo ambiente. Vale enfatizar que a separação dos amigos, professores e demais colaboradores do antigo colégio é uma situação difícil, mas não precisa, obrigatoriamente, desencadear sofrimentos.

Assim, é fundamental salientar que não há necessidade de cortar os laços afetivos com os colegas do passado, pois as amizades podem (aliás, devem) ser mantidas. Mostre ao seu filho que essa é uma oportunidade interessante de conhecer outras pessoas, expandir o ciclo de amizades e conviver em um ambiente novo e cheio de diferentes possibilidades de vivência e aprendizado.

Como pôde perceber, trocar de escola não é uma tarefa assim tão simples. Por isso, o papel da família nesse momento é muito importante, especialmente para acolher a criança e ajudá-la a compreender melhor os sentimentos que podem surgir em decorrência dessa fase de transição.

Lembra do que foi dito sobre a relevância de estabelecer um diálogo entre pais e filho? Pois então, busque estar sempre disponível para falar abertamente com ele. Mais ainda, construa uma relação de confiança recíproca na qual ele também se sinta confortável a falar sobre as suas emoções e conflitos.

Prepare-se para responder sobre os motivos da mudança, contando os pontos positivos e falando com franqueza sobre os negativos. Essa é uma chance valiosa para mostrar que os desafios fazem parte da vida e que podem ser superados tranquilamente.

Para mais, recomendamos se fazer presente e acompanhar de perto o seu filho durante todo esse processo de mudança. Os primeiros dias podem ser mais complicados e causar certos receios. Logo, é necessário estar ao seu lado, acolhendo e mostrando que sempre terá seu apoio, independentemente do que aconteça.

Por fim, antes de trocar de escola, avalie com cuidado todas as opções. Não se esqueça do quanto é importante escolher uma instituição comprometida em oferecer uma educação integral ao seu filho, assim como o Colégio Verbo Divino. Nossa proposta curricular está pautada nos princípios pedagógicos da diversidade, autonomia, interdisciplinaridade e, especialmente, na formação humana e cristã.

Agora que já sabe identificar o momento certo do seu filho trocar de escola, o que acha de entrar em contato conosco e conhecer nossa proposta pedagógica? Estamos à disposição para orientar você!

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